Como Simplificar a Experiência do Usuário sem Comprometer a Funcionalidade do Produto

RESUMO

A simplicidade na experiência do usuário é alcançada ao extrair a essência do que realmente importa, eliminando o que é supérfluo. Isso não significa ser simplório, mas sim, fazer menos, porém melhor. A complexidade desnecessária pode confundir e sobrecarregar o usuário, enquanto a simplicidade bem aplicada facilita a compreensão e a tomada de decisões.

Entendendo a situação

A busca pela simplicidade é uma jornada de descoberta da essência e do significado das coisas. Quando projetamos uma interface de produto, cada elemento deve contribuir para resolver o problema do usuário. A complexidade desnecessária pode desviar a atenção e dificultar a compreensão.

  1. Identidade Visual: Todos os elementos, como nome, símbolo, cores e fontes, devem ser coerentes e harmônicos para reforçar a proposta de valor da marca.
  2. Interface de Produto: Cada opção disponível deve contribuir para resolver o problema do usuário. Elementos desnecessários desagregam o entendimento.
  3. Lei de Hick: Aumentar o número de opções disponíveis aumenta o tempo de decisão. Portanto, é crucial ser seletivo na composição da interface.

Reconhecendo as implicações

A falta de simplicidade pode gerar uma série de problemas que afetam diretamente a experiência do usuário e a eficiência do produto.

  1. Sobrecarga Cognitiva: Utilizar mais informações do que o necessário cria uma sobrecarga cognitiva, dificultando a tomada de decisão.
  2. Desvios de Rota: Excesso de informações visuais ou recursos fora de contexto podem dispersar a atenção do usuário, gerando desvios de rota.
  3. Perda de Conexão: Elementos desnecessários e sem significado distanciam o entendimento e dificultam a conexão com a marca ou produto.

O que fazer

Para simplificar a experiência do usuário sem comprometer a funcionalidade, é necessário adotar uma abordagem minimalista e focada na essência.

  1. Mapeamento da Jornada do Usuário: Compreender todas as fases de interação que o cliente final tem com o produto ou serviço. Isso inclui mapear todas as ações e desenhar todos os caminhos até o objetivo final.
  2. Seleção de Elementos: Escolher apenas aqueles elementos que realmente agregam valor e contribuem para a resolução do problema do usuário. Menos é mais.
  3. Uso de Espaços Vazios: Entender que os espaços vazios também têm função. Eles servem como áreas de respiro e ajudam a evidenciar elementos importantes.

A simplicidade é uma mentalidade que pode ser desenvolvida no dia a dia. Experimente observar os objetos em seu cotidiano e se perguntar: Para que ele serve? Ele cumpre com a sua funcionalidade? O que está em excesso que não contribui para o uso? Existe uma forma mais simples de operar?

Os objetos mais simples e funcionais são aqueles que exigem pouca ou nenhuma necessidade de aprendizado, pois se valem do conhecimento já existente no consciente coletivo. O papel do designer é usar recursos que resgatem esse conhecimento e o apliquem de forma prática, facilitando a experiência do usuário para que ela seja o mais natural possível.

AUTORIA

Gabriel Oliveira

Especialista em Comunicação Digital, UX/UI e Design Thinking

Gostaria de mais informações?

Se você tem interesse neste assunto ou gostaria de mais informações sobre como a EximiaCo pode ajudar a sua empresa a utilizar a tecnologia para gerar mais resultados, entre em contato conosco.

Área de colaboradores

Esse ambiente é de acesso restrito à equipe de colaboradores da EximiaCo.

Trabalha na EximiaCo? Então conecte-se com sua conta:

Tenho interesse em conversar

Se você está querendo gerar mais resultados através da tecnologia, preencha este formulário que um de nossos consultores entrará em contato com você: